Você sabe o que torna as pimentas ardidas? O mérito é dos capsaicinóides, componentes presentes em todas elas. O mais comum e conhecido deles é a capsaicina, que torna o contato com o fruto irritante para os mamíferos, trazendo uma sensação de queimação nos tecidos, principalmente nas mucosas. Os capsaicinóides são a defesa das pimentas contra mamíferos e alguns fungos. Continue a leitura para entender o que é capsaicina e como esse composto químico deixa as pimentas tão picantes!
Bom, eles não são de todo mal. A capsaicina possui propriedades analgésicas e é utilizada amplamente na produção de medicamentos indicados a pessoas com artrites e artrose. Ela também torna a pimenta um excelente antioxidante que auxilia no combate de radicais livres no corpo, e por consequência, reduz a probabilidade do desenvolvimento de um câncer.
E por que gostamos tanto da sensação ardida que ela proporciona? Porque a pimenta faz nosso cérebro liberar endorfina, o hormônio do bem estar. Como isso? A picância de uma pimenta não é um gosto mas sim uma sensação: e de dor.
Os capsaicinóides, em contato com nosso corpo, fazem as terminações nervosas enviarem mensagens de dor ao cérebro, que por sua vez acaba liberando o hormônio. E o mais interessante é que apesar de o tecido onde houve o contato ficar ardendo, ele não sofre qualquer dano em sua estrutura. É apenas a sensação de dor, provocada pela pimenta!
A quantidade de capsaicina em uma pimenta é o que a torna mais ou menos ardida. Quanto mais capsaicina, mais “quente” é a pimenta. Até o pimentão tem capsaicina, mas em uma quantidade tão pequena que não chegamos a notar picância alguma nele. É com base na quantidade de capsaicina que as pimentas tâm a sua picância mensurada, e então classificadas na escala Scoville.
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